terça-feira, 8 de novembro de 2011

Conclusão

Mediante a uma possível crise ambiental, devemos estar cientes de que para se atingir um prodígio ambiental, deve haver um planejamento de excelência. Como cidadãos assíduos, devemos estar preservando o meio em que vivemos. Nada mais eficaz, que reciclar, reutilizar, reduzir os poluentes emitidos pelos veículos e premeiar a cultivar projetos de conscientização. Realizando assim tais benéficas ações, estaremos perpetuando um futuro onde magnos indivíduos obsequiarão uma boa índole.

Projetos Ecológicos III



  Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha, etc; 
 Coleta seletiva de lixo;
 Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares;
 Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;
 Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica.
 Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel;
 Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água;
 Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis
 Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo;
 Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares) por coletivos (metrô);
 Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte eficiente e seguro;
 Incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas);
 Combate ao desmatamento ilegal de matas e florestas;
 Combate à ocupação irregular em regiões de mananciais;
 Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos;
 Manutenção e preservação dos ecossistemas.
 Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos.
 Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do telhado verde.

Dicas para um mundo melhor II

·      Segunda Dica: TAMPE A PANELA
Parece conselho de mãe para a comida não esfriar, mas a ciência explica como é possível ser um cidadão ecossustentável adotando o simples hábito de tampar a panela enquanto esquenta a água para o macarrão ou para o cafezinho.
Segundo o físico Cláudio Furukawa, da USP, a cada minuto que a água ferve em uma panela sem tampa, cerca de 20 gramas do líquido evaporam. Com o vapor, vão embora 11 mil calorias. Como o poder de conferir calor do GLP, aquele gás utilizado no botijão de cozinha, é de 11 mil calorias por grama, será preciso 1 grama a mais de gás por minuto para aquecer a mesma quantidade de água.
Isso pode não parecer nada para você ou para um botijão de 13 quilos, mas imagine o potencial de devastação que um cafezinho despretensioso e sem os devidos cuidados pode provocar em uma população como a do Brasil: 54,6 toneladas de gás desperdiçado por minuto de aquecimento da água, considerando que cada família brasileira faça um cafezinho por dia.

Dicas para um mundo melhor.



As pessoas acham que sozinhas não podem tomar medidas sustentáveis, o que é verdade, entretanto, com esse pensamento poucas pessoas tomam essas medidas.
Com isso darei algumas dicas para você ajudar o mundo a ser melhor:
·       Primeira Dica: USE MÓVEIS DE MADEIRA
Sim, optar por móveis de madeira é uma atitude sustentável. Árvores, para crescer, transformam o carbono da atmosfera em madeira. Por isso, cerca de metade do peso da madeira é de átomos de carbono - os mesmos que poderiam estar no ar causando o efeito estufa.
"O móvel de madeira mantém o carbono que iria para a atmosfera aprisionada por muito tempo, podendo ser usado por muitas gerações. Isso não acontece com os plásticos e o aço", diz o pesquisador Márcio Nahuz, do Centro Tecnológico de Recursos Florestais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
A quantidade de carbono que o seu guarda-roupa aprisiona depende do tipo de árvore e da densidade da madeira de que ele é feito. Prefira os móveis de pinus, eucalipto e paricá e evite as espécies escassas como pau-brasil, mogno, imbuia e jacarandá-paulista.
E, claro, escolha madeira com certificação do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC Brasil ), que garante a procedência de árvores plantadas e derrubadas de maneira planejada.
Outra vantagem é que a madeira é um lixo muito mais tolerável para o ambiente que outros materiais. "A madeira se decompõe e, assim, não cria um Frankenstein na natureza", diz Nahuz.
Plásticos, outros derivados de petróleo e demais materiais precisam de um processo de reciclagem (quando há) que pode consumir energia - e liberar mais carbono na atmosfera.

Sustentabilidade




No Brasil e em todo o mundo a presença de organizações que procuram fazer com que o mundo se desenvolva de uma forma sustentável é muito grande, só que muitas organizações apesar de terem boas idéias, há falta de recurso capital para que haja um investimento em seus projetos e propagandas divulgando suas idéias é de uma enorme escala em que muitas ONGS acabam abandonando seus projetos. Uma ONG que hoje é muito conhecida do mundo todo é a Greenpeace. Os mais diversos países com os seus governos elaboram vários projetos e divulgam para a população, porém a ignorância de algumas pessoas faz com que não tenha um progresso gradual nessas campanhas de conscientização. 

Projetos Ecológicos II: Casa Sustentável

Casa de 46 m², econômica e sustentável

Ela é feita com madeira certificada, tem farta ventilação e iluminação natural, energia gerada pelo sol, captação da água da chuva e piso drenante.


A indústria e a universidade se juntaram para colocar de pé o projeto piloto de uma moradia popular que prima pela planta bem distribuída, pelo uso de materiais amigos do meio ambiente e pelo conforto térmico obtido com recursos tão simples quanto a ventilação natural. O segredo do sucesso começa pelo sistema construtivo, a alvenaria estrutural com blocos de concreto, que dispensa vigas e economiza nos acabamentos. 

Para quem se anima a investir em sustentabilidade, é possível ter banho aquecido por energia solar. A casa foi ainda projetada para crescer. 
A casa de 46 m² foi planejada para ficar pronta em cerca de 60 dias, ao preço de R$ 1 000 o m². Para incluir tecnologias sustentáveis, o comprador paga à parte. A planta básica pode anexar facilmente a construção de uma suíte com closet: basta substituir a janela por uma porta para conectar os módulos, que assim somam 64 m². A casa nasceu dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fruto de um projeto desenvolvido pelos professores Oswaldo Luiz de Souza e Alice de Barros Horizonte Brasileira, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 
Foi aprimorada em parceria com a Associação Brasileira de Cimento Portland e com a empresa cimenteira Holcim. Para que o projeto piloto saia do papel e ganhe os canteiros de obra, é preciso envolver os comerciantes do setor de construção: a idéia é que em revendas parceiras do programa os interessados adquiram o projeto e os materiais e contratem a mão de obra. 


Como você pode contribuir para um mundo mais sustentável?




Compre com moderação
Pense duas vezes antes de comprar um produto. Você realmente precisa dele? Consumir menos é a atitude individual mais importante que você pode tomar para diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa.
Dedique-se a ações comunitárias
Não se deixe influenciar pelos anúncios publicitários. Para tirar da cabeça a idéia de fazer compras, você pode, por exemplo, passar mais tempo com a família e dedicar-se a atividades comunitárias.
Escolha bem os produtos
Já que vai comprar, dê preferência a produtos sustentáveis, como os eletrodomésticos que consomem menos energia. Evite o uso de sacolas plásticas e colabore para aumentar a reciclagem de embalagens.
Selecione o fabricante
Consuma produtos éticos, fabricados por empresas reconhecidas por adotar boas práticas no seu relacionamento com os parceiros de negócios, aí incluídos os clientes, os funcionários e os fornecedores.
Use o transporte coletivo e caminhe
Evite o transporte individual e utilize mais o transporte público. Se tiver de usar o carro para locomover-se no dia-a-dia, procure compartilhar a viagem com outras pessoas que fazem o mesmo roteiro. Caminhe mais.

Entrevista com o professor de desenvolvimento sustentável: Tim Jackson


A atual crise financeira global vem tirando o sono de muita gente – de trabalhadores angustiados com o fantasma do desemprego a investidores que amargam prejuízos com a queda da bolsa de valores, de empresários que estão arrancando os cabelos por causa da diminuição de seus lucros a governantes preocupados com a ameaça da recessão. Esse cenário sombrio, no entanto, é uma excelente oportunidade para as pessoas refletirem sobre as armadilhas do atual modelo econômico, baseado na busca obsessiva do crescimento. É o que diz o matemático e filósofo inglês Tim Jackson, professor de desenvolvimento sustentável da Universidade de Surrey, na região de Londres. Para Jackson – um estudioso das relações entre o estilo de vida e o ambiente –, se a economia mundial continuar a crescer no mesmo ritmo dos últimos anos, será impossível garantir a sustentabilidade das próximas gerações. Segundo ele, a atitude mais sensata que cada um de nós pode adotar para um mundo mais sustentável é comprar menos – já que as medidas adotadas até agora têm sido insuficientes para neutralizar as emissões de gases que causam o efeito estufa. “Acreditar que as emissões vão diminuir enquanto a economia continuar crescendo sem limites é a receita do desastre”, afirma Jackson na entrevista a seguir.
Qual é o papel da economia para a sustentabilidade do mundo?
Em geral, a economia trata do gerenciamento de recursos – humanos, naturais e financeiros. Uma sociedade justa e saudável, que viva dentro de limites ambientais definidos, precisa ter sustentabilidade econômica, na qual se concentram os recursos apropriados para várias gerações. No momento, nossa teoria econômica não funciona bem dessa forma.
Como ela funciona?
A crise financeira é um exemplo e um grande alerta. Ela demonstra que ainda não sabemos como lidar com a economia. A única maneira com que fazemos a economia funcionar é estimular cada vez mais consumidores a gastar com coisas de que eles realmente não precisam, o que compromete os recursos naturais e polui o ambiente. O problema financeiro mundial que veio à tona agora mostra que estamos na armadilha de um modelo econômico falido. E também se trata de um desastre em termos ecológicos. A boa notícia é que temos uma oportunidade única de tirar lições da crise e construir algo melhor.
O capitalismo é negativo para a sustentabilidade?
Sim. Generalizando, a idéia do capitalismo irrestrito é uma das responsáveis por este caos que estamos vivendo. Achar que isso pode ser uma saída é um pensamento extremamente otimista.
Qual é a saída então?
O crescimento é essencial para o desenvolvimento das economias. A idéia de que podemos tirar 2 bilhões de pessoas no planeta da mais absoluta pobreza sem crescimento é claramente problemática. Isso significa que cada país pode continuar crescendo sem limites? Não acredito nisso. No momento, o crescimento é estruturalmente importante. Mas isso acontece porque uma economia em crescimento é estável, enquanto uma economia que pára de crescer corre o risco de entrar em colapso. É realmente importante construir novas macroeconomias, que encontrem uma forma de estabilidade que não esteja baseada no crescimento ilimitado.
Não parece tão simples. Em sua opinião, como deve ser a construção dessas macroeconomias?
Esse é possivelmente o problema mais importante do nosso tempo, mas ainda posso contar nos dedos de uma mão o número de pessoas que estão trabalhando com esse objetivo! A idéia mais aceita é que devemos continuar crescendo, mas isso não faz sentido. A crise financeira nos mostra que nem economicamente faz sentido. Imagine, então, ecologicamente. Para mobilizar uma mudança de fato na economia, o governo tem de liderar a iniciativa de diminuição de consumo e do crescimento. Não faz sentido pensar nisso se não houver uma contribuição das empresas e dos consumidores, pois cada um tem o seu papel. O papel do governo é a responsabilidade pela formulação da macroeconomia. Esta é uma das lições muito claras desta crise: quando as coisas vão mal, o Estado é o agente que está habilitado a resolver.
É possível fazer a economia crescer e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases nocivos?
Sim, acredito que seja possível. Em algumas nações desenvolvidas já podemos observar algumas dessas tendências. Globalmente, o melhor que se observa é algo que está ainda em processo, onde as emissões vêm sendo controladas e seu aumento tem sido mais lento do que o ritmo do crescimento econômico. Temos como exemplo alguns dos países signatários do Protocolo de Kyoto, como o Reino Unido, que vem seguindo as regras de diminuição mundial, mas ainda não está atendendo às expectativas internas. Porém, em alguns segmentos produtivos, como nas indústrias de cimento, metais e bauxita, a tendência é pior que essa. Esses crescem acima da taxa de expansão da economia. Estamos indo para a direção errada! Acreditar que as emissões vão diminuir enquanto a economia continua crescendo é a receita do desastre.
Os recursos tecnológicos criados com o objetivo de diminuir a poluição e as emissões estão esgotados? Como eles podem contribuir para melhorar a sustentabilidade dos países?
Os avanços tecnológicos e de produtividade, em particular, são absolutamente vitais. Não podemos pensar em sustentabilidade sem eles. Mas eles são limitados em termos da eficiência que podem atingir. A má notícia é que, apesar dessas melhorias, não estamos diminuindo nossas emissões ou o consumo de recursos que impactam o ambiente. Seria necessário concentrar mais esforços numa política de investimentos para aumentar essa eficiência, a fim de substituir produtos e processos mais poluentes por outros menos poluentes.
Quanto deveria ser o crescimento mundial por ano para um ambiente sustentável?
Muito difícil responder. O crescimento é claramente necessário por várias décadas ainda na maioria dos países em desenvolvimento, mas o ambiente de negócios atual, que acredita que o crescimento econômico deve ser 10 vezes maior até 2100, não tem credibilidade em termos ecológicos. Atualmente, já estamos acima do limite de emissões, já que, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), deveríamos reduzir as emissões de carbono em 80% em relação à quantidade do ano de 1990 para prevenirmos a interferência no clima mundial.
Há muitas diferenças entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento?
Sim, as diferenças são enormes. Os países desenvolvidos deveriam assumir a liderança na busca de soluções reais para os problemas de sustentabilidade. Afinal, eles ainda são os maiores consumidores per capita de recursos e em emissões de poluentes. Os países pobres lutam com os poucos recursos que têm para aumentar os padrões básicos de sobrevivência. Os países ricos precisam dar o exemplo de crescimento às nações em desenvolvimento, se quisermos viver num mundo sustentável onde as pessoas possam ter um padrão de vida decente em qualquer lugar do planeta.
Você concorda com a maneira como os políticos vêm lidando com a questão da sustentabilidade?
Não, eles não têm feito o suficiente pela sustentabilidade. Embora as mudanças climáticas, finalmente, estejam recebendo a atenção merecida, ninguém está tratando com seriedade as limitações derecursos, como a biodiversidade, a segurança da água, o uso da terra, a segurança alimentar, o gerenciamento das florestas ou a conservação dos oceanos. E, certamente, estamos longe de dar atenção aos impactos sociais das economias não sustentáveis.
Qual seria sua proposta para promover sustentabilidade e evitar a recessão global?
Ninguém sabe ao certo, mas alguns caminhos ajudariam, como redesenhar toda a economia, principalmente a macro. Não podemos acreditar num sistema de aceleração de consumo com o aumento de dívidas. Poderíamos também buscar mais equilíbrio entre consumo e investimento, mais flexibilidade no mercado de trabalho para facilitar o pleno emprego sem a necessidade de contínuo crescimento. Seria importante também desenvolver instituições internacionais fortes para regular o fluxo econômico e dar amplo apoio às nações em desenvolvimento na transferência de tecnologias que ajudem na diminuição de emissões. Outra sugestão seria ajustar procedimentos contábeis, nacionais e internacionais, para que se tornem adequados e beneficiem tanto as finanças quanto o ambiente, e reestruturar a sociedade para dar suporte aos produtos e serviços importantes para as comunidades, que devem estar capacitadas para prosperar – dentro de limites ecológicos claros. Talvez a recessão não seja o pior que vá acontecer para nós....
O que poderia ser pior que a recessão?
Pergunte à Rússia e à África. Um colapso no sistema social realmente traz perdas para o bem-estar humano, diminuindo a expectativa de vida, aumentando a mortalidade infantil e trazendo perdas para a unidade social, entre outros problemas. A longo prazo, isso é o que teremos de enfrentar se não construirmos um sistema econômico robusto e sustentável em termos ecológicos.
O que as pessoas podem fazer individualmente para que isso não aconteça?
Comprar menos, ser mais eficiente no uso da energia, viajar menos de carro e de avião, economizar, fazer investimentos éticos e protestar!

Projetos ecológicos I: Moto movida a cocô humano

Não se deixe enganar pelo tamanho: apesar de ocuparem menos espaço, as motos poluem, pelo menos, quatro vez mais do que os automóveis, segundo dados da Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo. Mas, se você é amante das motocas e, também, apaixonado pelo meio ambiente, não precisa desanimar. Os japoneses acabam de desenvolver um combustível alternativo para o veículo: o cocô humano.
Criada pela empresa nipônica Toto – você pensaria em um nome melhor? –, a motocicleta de três rodas Toilet Bike Neo funciona 100% à base de dejetos humanos e o mais incrível é que seu dono jamais passará aperto – literalmente! –, onde quer que esteja, por falta de combustível. Isso porque o assento da moto é um vaso sanitário e, por isso, no momento em que o motorista dá a descarga, seu cocô já começa a ser transformado em biogás pelo veículo.
Apesar de toda a facilidade, os fabricantes alertam: evitar acidentes é um dever de todos e, por isso, não é recomendável se “aliviar” enquanto está dirigindo a moto. Para aqueles que ainda têm problemas na hora de ir ao banheiro, a moto toca músicas para os usuários do banheiro relaxarem – e, quem sabe, tentarem esquecer toda a bizarrice que envolve a situação.
Lançada oficialmente em outubro, a moto está sendo divulgada por todo o Japão – incluindo cidades campeãs em emissões de gases causadores do efeito estufa, como Kyoto e Tóquio – e já está à venda para os nipônicos. 

Desenvolvimento Sustentável no Brasil?



A criação do Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque, em agosto de 2002, foi comemorada dentro e fora do Brasil. Afinal, trata-se do maior parque de florestas tropicais do mundo, com 3,8 milhões de hectares de mata praticamente intacta no coração da Amazônia. “Há uma quantidade expressiva de espécies animais e vegetais que só existem lá”, diz o biólogo José Maria Cardoso da Silva, da organização não-governamental Conservation International. Localizado no norte do Amapá, o parque está cercado por reservas indígenas e outras áreas de preservação. Devido a seu status de parque nacional, ele estará aberto somente a pesquisas científicas e visitação. Nenhuma atividade econômica será permitida. Assim, o estado do Amapá fica com quase 50% de sua área protegida por lei e espera do governo alguma coisa em troca.
“A criação do parque é um castigo para a população que não pode usufruir dos benefícios naturais do próprio território”, diz o economista Marcel Bursztyn, do Centro de Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. “Uma alternativa seria viabilizar o uso racional da biodiversidade, tornando possível gerar mais valor mesmo com menos natureza disponível.”

Projetos que prometem mudar o mundo sem agredir o meio ambiente:

Ciclo da água
Nas grandes cidades, um ser humano gasta, em média, 150 litros de água por dia – para beber, preparar refeições, se lavar etc. Desse total, quase nada é reaproveitado. Que tal, então, construir um reservatório para captar a parte desperdiçada? Uma turbina – movida pela própria água – gera energia elétrica e um filtro garante a limpeza antes de redistribuí-la para torneiras de jardim e caixas de descarga.

Energia renovável
Em poucos anos a prática de esportes vai entrar na onda do desenvolvimento sustentável. Você vai correr ou andar de bicicleta e transformar toda a energia motora gasta em eletricidade, para recarregar pilhas e baterias de produtos portáteis, por exemplo. Um dos exemplos mostrados no livro é o da pinça de dínamo que vem acoplada ao guidão da bicicleta e permite recarregar o telefone celular durante aquele passeio pelo parque.

Usa e não joga fora
A febre dos descartáveis não pega este aparelho multimídia que permite telefonar, fotografar, ouvir música, filmar e escanear (e cabe na palma da mão). Se chega ao mercado uma versão mais moderna para fazer fotos, basta trocar a lâmina que corresponde a essa função, em vez de jogar tudo no lixo. O genial brinquedo tecnológico é feito de plástico fotovoltaico injetado, ou seja, funciona com energia solar.

Consciência autológica
No car-sharing, o "auto-compartilhamento", empresas administram frotas e planilhas com os horários de utilização dos veículos, que passam a ser usados por vários condôminos (ou moradores de uma mesma rua), em vez de cada pessoa sair sozinha ao volante. O sistema reduz muito o volume de carros em circulação. Ou seja, menos engarrafamentos e poluição, e mais vagas nos estacionamentos e espaço para pedestres e bicicletas.

Planejamento Sustentável


A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.

Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. 

Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. 

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.




Desenvolvimento Sustentável(VÍDEO)


Características e Valores do Desenvolvimento Sustentável

Características:

O desenvolvimento sustentável apresenta os seguintes valores:
1 – Ecologia
A preservação do meio ambiente, o eco desenvolvimento (ou desenvolvimento sustentável), a reciclagem e a recuperação ambiental permanente.

2 – A cidadania
O respeito aos direitos humanos, o pluralismo, a transparência, o pleno acesso à informação e a mobilização pela transformação pacífica da sociedade.

3 – A democracia
O exercício da democracia representativa, através do processo eleitoral e da existência de um poder público eficiente e profissionalizado, combinado com mecanismos participativos e de democracia direta, sobretudo a nível local, através de formas de organização da sociedade civil e conselhos paritários com o poder público.

4 – A justiça social
Condições mínimas de sobrevivência com dignidade para todas as pessoas. Direitos e oportunidades iguais para todos. O poder público como regulador do mercado, protegendo os mais fracos e necessitados, garantindo o acesso à terra e promovendo a redistribuição da renda, através de mecanismos tributários e do investimento público.

5 – A liberdade
A liberdade de expressão política e cultural, criação artística e informação; o direito à privacidade; o livre arbítrio em relação ao próprio corpo e à iniciativa privada, no âmbito econômico.

6 – O municipalismo
O fortalecimento, cada vez maior, do poder local, das competências municipais e das formas de organização e participação da comunidade. Para transformar globalmente é preciso agir localmente.

7 – A espiritualidade
A transformação interior das pessoas para a melhoria do planeta. Reconhecendo a pluralidade de caminhos na busca da transcedência, através de práticas espirituais e de meditação, ao livre arbítrio de cada um.

8 – O pacifismo
O desarmamento planetário e local, a busca da paz e o compromisso com a não-violência e a defesa da vida. O multiculturalismo.

9 – A diversidade
A diversidade, a troca e a integração cultural, étnica e social para uma sociedade democrática e existencialmente rica. Preservação do patrimônio cultural. Contra todas as formas de preconceito e discriminação racial, cultural, etária ou de orientação sexual.

10 – O internacionalismo
A solidariedade planetária e a fraternidade internacional diante das tendências destrutivas do chauvinismo, etnocentrismo, xenofobia, integrismo religioso, racismo e do neofascismo, a serem enfrentados em escala planetária, assim como as agressões ambientais de efeito global.

11 – A cidadania feminina
A questão masculino/feminino deve ser entendida de forma democrática, avançando no sentido de se conceber uma profunda interação entre os dois pólos nos diversos setores da sociedade, visando uma real adequação às necessidades circunstanciais. Homem e mulher devem buscar, como integrantes do sistema social, mudanças e transformações internas, que venham a se traduzir numa prática de caráter fundamentalmente cooperativo. Maior poder, maior participação e maior afirmação da mulher, dos valores e sensibilidade feminina, além do combate a todas as formas de discriminação machista ou sexista, pôr uma comunidade mais harmônica e pacífica.


12 – O saber

O investimento no conhecimento, como única forma de sair da indigência, do subdesenvolvimento e da marginalização para uma sociedade mais informada e preparada para o novo século. Erradicação no analfabetismo, educação permanente a reciclagem do conhecimento durante toda a vida. Prioridade ao ensino básico, garantia de escola pública, gratuita e de qualidade, para todos.

CONSUMO SUSTENTÁVEL

É um modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais, como também das futuras gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as desigualdades sociais.
Adotar a prática dos três ‘erres’: o primeiro R, de REDUÇÃO, que se recomenda evitar adquirir produtos desnecessários; o segundo R, de REUTILIZAÇÃO, que sugere que se reaproveite embalagens, plásticos e vidros, por exemplo; por fim, o terceiro e último R, de RECICLAGEM, que orienta separar o que pode ser transformado em outro produto ou, então, em produto semelhante.

Como atingir o desenvolvimento sustentável?

A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que os recursos naturais são finitos. Usar os bens naturais, com critério e planejamento. A partir daí, traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade.

Definição

Desenvolvimento sustentável significa:
“Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.”
Isso quer dizer: usar os recursos naturais com respeito ao próximo e ao meio ambiente. Preservar os bens naturais e à dignidade humana. É o desenvolvimento que não esgota os recursos, conciliando crescimento econômico e preservação da natureza.

Origem e História



O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez, em 1983, por ocasião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU. Presidida pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brudtland, essa comissão propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à questão ambiental.
Na década de 1970, o movimento ambientalista proliferou com uma série de atores e processos globais.
As empresas diziam que os problemas ambientais eram conseqüências naturais da produção desde a Revolução Industrial, ou seja, se alguém produz, vai ter poluição e problemas sociais.
O Estado não sabia como compatibilizar produção material e preservação da qualidade de vida. Ele dependia dos empregos e impostos gerados pelas fábricas. Boa parte da população civil era empregada nas fábricas e via na produção industrial uma forma de geração de emprego e renda.
Nesta fase, várias experiências práticas demonstraram que empresas e comunidade tinham conseguido melhorar a qualidade ambiental e ao mesmo tempo melhorar o desempenho econômico, ou seja, que os dois não eram incompatíveis como se pensava.
Tais questionamentos e experimentos “levaram a ONU a criar uma comissão de especialistas para analisar mais de perto as causas e conseqüências dos problemas ambientais e suas soluções”.
O conceito de desenvolvimento sustentável começou a se delinear nesta época, não só para resolver os problemas ambientais, mas também para garantir o prosseguimento do desenvolvimento tecnológico e econômico.

Introdução - Desenvolvimento Sustentável

Os cidadãos do planeta devem estar unidos e conscientes de que dependemos da vitalidade, da diversidade e da beleza da Terra e que é nossa responsabilidade não deixá-la deteriorada e até melhorá-la para a próxima geração.
Atualmente, os padrões dominantes de produção e consumo humanos, estão baseados no dogma de crescimento econômico a qualquer custo e no excessivo e devastador uso dos recursos naturais sem considerar a capacidade de regeneração do planeta.
Estes fatos aliados à admissão da injustiça, do racismo, da pobreza, da ignorância, da corrupção , do crime, da violência, dos conflitos armados e da ganância por lucro de curto prazo estão causando o alastramento do sofrimento humano.